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Caroline Silva Fraga

Autor: Caroline Silva Fraga

O que todo ouvinte realmente quer. O que todo orador precisa saber

9/1/2019 - Votorantim - SP

    "Seja sincero; seja breve; sente-se."

                                      FRANKLIN D. ROOSEVELT

 

 

 Olá,

 

     Preparado para alavancar a sua vida em 2019 ? Porque se você perder a oportunidade de começar a crescer agora, certamente você vai perder boas oportunidades ao longo do ano.

 

     E como você sabe essas oportunidades não duram para sempre, elas podem passar rapidamente.

 

     Então, para você aproveitar essas oportunidades, eu quero compartilhar algo importante com você.

 

     Algumas pessoas esperaram a vida toda para se levantar e mostrar ao mundo como são interessantes. Se você é uma dessas pessoas, ótimo, porque não tenho dúvida de que você realmente é interessante. Tenho certeza de que você tem grandes coisas para dizer e que os outros irão se beneficiar de ouvi-lo. Apesar disso, é importante não pensar que sua plateia está ganha. Sim, as pessoas querem ouvi-lo, e o mais importante é que elas querem gostar de você. Mas também querem que você conquiste seu interesse e afeto. Elas querem que você as ganhe. Mesmo enquanto o estão ouvindo, elas querem que você saiba que elas são o mais importante. Então, se você mal consegue esperar para começar a falar, parabéns – essa é uma boa emoção. Mas você deve, também, dar um passo atrás e se lembrar de um princípio chave, o assunto favorito das pessoas é sempre elas mesmas.

 

    Geralmente, pessoas boas de conversa resultam em bons oradores. Elas são sensíveis à presença dos outros. Suas antenas estão sempre ligadas, captando sinais das pessoas e reagindo a eles durante a apresentação. Bons oradores estabelecem uma troca maravilhosa com seus ouvintes, assim como bons conversadores fazem o mesmo em eventos sociais.

 

     Sendo mais específico, tanto oradores quanto conversadores percebem que as pessoas desejam reconhecimento mais que tudo. Eles frequentemente formulam perguntas como “você concorda?” Então, fazem uma pausa para interpretar a reação do público ou do interlocutor. Esta pode ser o silêncio, a atenção extasiada, confirmação com movimentos de cabeça, risadas ou preocupação.  Quando os ouvintes se entediam, eles conseguem arrumar um meio de comunicar isso, apesar dos esforços educados de esconder seus sentimentos. Se estiverem interessados, também saberão demonstrar.

 

   Enquanto oradores, é nosso dever sermos interessantes, ou não deveríamos nos colocar diante da plateia. 

 

 


  QUANDO O INTERESSE NA NOSSA MENSAGEM ACABA, PERDEMOS A FALA 


 

 

     Nossa responsabilidade não é apenas criar um discurso que leve a plateia a uma conclusão que pareça verdadeira. Também temos que elaborar as etapas que levam a essa conclusão de modo que sejam, tanto quanto possível, fascinantes. Dessa forma conseguiremos manter a atenção da plateia até a importante conclusão. Além disso, se pudermos desenvolver técnicas que façam a plateia sentir que estamos conversando com ela, transmitirão a ideia de que nos preocupamos com o que ela está pensando. Isso criará um ambiente emocional propício a que ela nos aceite o mais favoravelmente possível.

 

      Além de compreender as semelhanças entre conversar e falar em público, você deve entender certas diferenças importantes. Você precisa dominar certas habilidades que criam a ilusão de que sua apresentação é tão pessoal quanto uma conversa íntima. Mas essa ilusão só é possível quando você atinge um nível profissional de oratória.

 

     O objetivo do discurso não é falar de você, mas do assunto em pauta.

 

     Um velho ditado diz que cérebros pequenos falam de coisas, cérebros médios falam de pessoas e que cérebros grandes falam de ideias.

 

     O que você está vendendo é quase sempre uma ideia, mesmo que seja uma caneta. A ideia, neste caso, é de estar preparado para qualquer situação. Uma ideia, bem desenvolvida, é a chave.

 

     Quando oradores – principalmente oradores inexperientes – preparam sua fala, seu maior medo é não ter assunto suficiente para preencher o tempo. A maioria das pessoas tem medo de ficar sem assunto no meio da fala. Mas elas reagem a esse medo da forma errada. Elas “incham” a apresentação.

 

     Elas acabam tentando condensar suas biografias nos quinze minutos em que estão com a palavra. A apresentação fica maior, mas em vez de crescer, ela incha. Essa é uma armadilha perigosa principalmente para os novos oradores, uma vez que quase sempre é inconsciente. O princípio de falar sobre o que se sabe não quer dizer que você tenha que falar tudo o que sabe. Você fala o suficiente para preencher com eficiência o tempo de que dispõe. Você vai deixar a platéia querendo mais e, se realmente dominar o assunto, ela vai saber que há mais.

 

     Você projetará conhecimento que está acima e além das palavras que foram ditas.

 

     Para alcançar esse nível de maestria, deve-se começar a se preparar ...

 

      A esta altura você já começou a perceber que conquistar uma oratória eficiente e de alto impacto está ao alcance de qualquer um, desde que esteja ciente tanto dos obstáculos como das técnicas que precisa dominar. Por isso, o meu objetivo é Despertar sua consciência.

 

Até breve,

Rumo ao Sucesso!!

 

Blog Pessoal: www.phvoz.com

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