ColunistasCOLUNISTAS

Caroline Silva Fraga

Autor: Caroline Silva Fraga

Por que Walt Disney World Encanta gerações e mais gerações no mundo inteiro? (Caso de Comunicação bem sucedida)

6/11/2018 - Votorantim - SP

 

“Em tempos de mudanças drásticas, são os aprendizes que herdam o futuro.”

                                                                                                                        (Lee Cockerell)

 

Olá,

 

Esse cara  bastante conhecido é Lee Cockerell, ex- vice-presidente executivo Walt Disney, mas o que eu vou te contar sobre  ele pode te surpreender.

                      

 

Eu não sei se você sabe um pouco sobre ele.  A sua história foi contada em alguns livros, por alguns ângulos e formas diferentes.

Isso não é novidade e não quero aqui contar sobre a criação da Disney.

Quero te contar outra coisa.

Olhe só.

Lee Cockerell revolucionou a forma como os funcionários, gerentes e clientes se comunicam. Ele não foi responsável  apenas pelo sucesso  notável da Disneylândia em fazer com que seus clientes sempre retornem. Ele foi  responsável por mudar a forma como o mundo enxerga o reino encantado.

Ele deixou de ser um gerente controlador para ser um líder que adota um estilo FLEX produzindo  resultados imediatos em termos de cooperação, motivação e produtividade da sua equipe.

 

Mas COMO ele fez isso?

Lee Cockerell  imaginava que acabaria administrando uma lojinha de bairro, não um empreendimento multibilinário com 59 mil funcionário. Ele nunca teve plano de carreira, jamais traçou metas de cinco anos. Apenas trabalhava da melhor forma possível  sempre procurando ser responsável, paciente, disciplinado e positivo.

Durante toda a sua carreira, se esforçou para aprender o máximo possível sobre liderança. Não foi acadêmico. Não fez faculdade de administração. O seu aprendizado foi nas trincheiras, vendo bons líderes se superarem e maus líderes entrarem em enrascadas, e observando os efeitos que o comportamento deles exerciam sobre os negócios.

Começou a trabalhar com oito anos de idade ordenhando uma vaca todas as manhãs antes de ir para escola.  Com mais de 20 anos servia refeições em restaurantes de hotéis. Dois anos depois, quando percebeu que a faculdade não era para ele, desistiu e entrou para o exército.

Nessa instituição foi encaminhado para a escola de culinária. Quando o seu tempo no serviço militar estava chegando ao fim, um amigo conseguiu um trabalho no novo hotel Hilton para ele. Após alguns anos como garçom do serviço de bufê, sentiu a necessidade de ter um novo emprego com horários mais fixos e uma carreira estável.  Por isso, quando soube de uma vaga para uma função administrativa na sala de controle de alimentos e bebidas, se candidatou.  O salário era 80 dólares por semana,  bem menos do que ganhava.

Ele já estava trabalhando no escritório havia oito meses quando a empresa anunciou que iria promover um treinamento para gerência. Foi selecionado e estava ocupando um cargo de gerência.

Ele havia conseguido ir além dos seus sonhos porque era bom gerente, mas era evidente que a sua carreira iria pelo ralo, porque tinha a fama de agir como tirano. A menos que ele mudasse o seu comportamento implacável. Então ele decidiu aprender a liderar, em vez de apenas administrar.

Ele devorou livros sobre grandes líderes de negócios e personalidades públicas que realizaram atos extraordinários, como o Dr. Martin Luther King, Mahatma Gandhi e Nelson Mandela. Ele aprendeu a identificar grandes líderes à primeira vista e a reparar em pequenos detalhes. Percebeu, por exemplo, que os grandes líderes se concentram nos outros, não em si mesmos.

 

O que Lee viu que POUCOS viram?

Ele tinha a capacidade de ver o que poucos – ou quase ninguém – viam. E,  mais, ele tinha uma capacidade de executar como poucos. Afinal, não adianta ter visão se você não consegue implementá-la.

O que ele viu foi “a importância de desenvolver bons relacionamentos” quando deixou a empresa, foi trabalhar na Disneylândia em Paris por três anos, até que foi transferido para Orlando, na Flórida. O bom relacionamento com as pessoas nem sempre esteve entre seus pontos fortes. Mas foi por meio  de lições dolorosas que aprendeu a tratar todo mundo com respeito e dignidade.

Então, ele criou a magia voltada para uma “Comunicação bem sucedida” a partir de estratégias de que todas as pessoas são importantes e elas precisam saber disso. 

Os Membros do Elenco (funcionários) da Disney chegam felizes ao trabalho e ficam ansiosas para retribuir com energia, criatividade e lealdade. Eles sentem-se valorizados. São reconhecidos, as opiniões são levadas em conta independente da posição quem trabalham que pode ser a pessoa que varre ou ser o CEO da empresa.

 

Por que a Disney ENCANTA gerações e gerações?

Eu acho que agora você já sabe a resposta. Sim, porque todos são ouvidos. 

Como Lee costumava dizer a todos os funcionários, não é com mágica que a Disney faz um bom trabalho - é o modo como os funcionários trabalham que faz a magia da empresa. Eles deixaram de apenas gostar de seu trabalho e passaram a amá-lo. Mais do que cumprir bem as tarefas, querem se empenhar nisso. TODOS dão enorme importância ao que fazem - e isso representa comprometimento com o desempenho e a excelência.

 

Na Era que estamos vivendo que a comunicação tem um grande impacto na nossa carreira e na construção das relações inter-pessoais, se você não desenvolve uma comunicação segura e eficiente, você já está fadado a se queixar pelo resto da sua vida.

A sua comunicação,  que envolve o tom da sua voz, o seu estilo pessoal, a construção dos seus argumentos precisam ser memorável. Tão memorável que as pessoas queiram viver a experiência novamente.

E prepare-se. A Era da comunicação bem sucedida está só começando.

O  fato de que a mudança leva tempo não é desculpa para adiá-la. É preciso entrar em ação – não amanhã, nem hoje, mas ontem. Afinal, o tempo voa, então não desperdice nem um segundo. Se você quer ser líder, você terá muitas escolhas difíceis a fazer,  e esse processo começa já.  Ao tomar decisões, considere o impacto que elas podem exercer sobre cada um dos componentes do que a Disney chama  de “Banco de três pernas”, Convidados (clientes), Membros do Elenco (funcionários) e resultados financeiros. Ao refletir sobre os efeitos que suas escolhas podem produzir nessas três pernas, você estará levando em consideração os interesses de todos. Depois de fazer isso, tome a decisão e vá em frente.

 

Conquiste uma comunicação que gere confiança e o respeito das pessoas e lhe asseguro que você também criará magia em sua carreira e em sua vida pessoal.

 

Até breve,

Seja faminto pelo seu sucesso!!

Compartilhe no Whatsapp