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Ozeni Ramos

Autor: Ozeni Ramos

Medo A Sutil Opressão - Parte 2

27/8/2017 - Votorantim - SP

O Medo de Ficar Só

 

Quando falamos sobre o medo de ficar só estamos fazendo referência à sensação do medo de estar, vir a ficar ou sentir-se só, de forma física ou subjetiva.

Esse medo acorre devido ao sentido de pertencimento nos seres humanos ser algo inato, é natural querer pertencer a algo, sentir-se acolhido. No entanto torna-se anormal quando  o bem estar do indivíduo é colocado em segundo plano por ele mesmo, alguns exemplos:

 

 

O medo da solidão é algo comum, no campo dos relacionamentos, por exemplo, ele é bem visível, repare a sua volta e conte quantos relacionamentos a sua volta são realmente saudáveis a ambos os indivíduos envolvidos?

O medo da solidão pode parecer algo inofensivo e até normal, mas é preciso cuidado.

O medo da solidão sugere uma sensação de falta profunda em nós, como se a nossa própria presença fosse algo defeituoso, e a presença externa de outras pessoas, coisas, ou situações seja algo que ratifique nossa própria vivência, isso parece um pouco insano... Mas, comumente é o que ocorre.

Para acabar com esse tipo de medo não é necessário que todos fiquem exilados em suas casas para não sofrerem interferências sociais. Apenas compreender que existe uma linha tênue que separa sua individualidade da sua identidade como participante de uma sociedade, essa vivência necessita ser saudável e não doentia, é vital agregar valor a esses dois lados.

Para melhorar essa situação é necessário elevar a qualidade de vida em todas as áreas, principalmente desenvolver-se como pessoa e encher de significação as ações que realiza em sua rotina, sem terceirizar essa responsabilidade para outra pessoa, família, relacionamentos, etc.

Ao dispor dessa nova visão o sujeito compreende que é de sua inteira responsabilidade ter ou não ter bem estar.

Entender que para conquistar qualquer tipo de relacionamento sadio, ele terá que fazer trocas de forma justa dentro dessas relações, não apenas buscando satisfação própria, bem como agregando valor a essas relações.    

Ocorre que quando o indivíduo encontra seu senso de valor próprio (sua importância como pessoa para si mesmo) ele consegue expressar esse valor aos outros de forma natural. O medo se dissipa, e ele vai sentir-se mais integrado ao meio.

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